Yahoo! Esporte Interativo/Jorge Filho - Equipe brasileira eliminada no mundial de judô do Rio de Janeiro
Nem na disputa em grupo a equipe masculina do Brasil teve um bom resultado. Depois de levar apenas uma medalha no individual, a prata de Rafael Silva nos pesados, os homens foram eliminados na primeira etapa da disputa perdendo por 3 a 2 para a Alemanha.
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"Eu acho que a gente caiu em uma chave boa, eles não souberam aproveitar, o resultado foi muito ruim, os atletas realmente não corresponderam em cima do tatame. Mesmo os que ganharam tiveram muita dificuldade pra ganhar em lutas que não eram pra ser tão difíceis. Perdemos em lugares que não poderíamos perder", desabafou Ney Wilson, coordenador técnico da seleção brasileira de judô.
A primeira, e única, adversária da chave foi a Alemanha. Na primeira luta pela categoria até 66 quilos, Charles Chibana enfrentou Sebastian Seial, que levou uma punição dando a vitória ao brasileiro. Na segunda luta, Bruno Mendonça, da categoria até 73 quilos, teve como adversário Igor Wandtke e perdeu por um waza-ari. Na disputa seguinte, Vitor Penalber colocou o Brasil novamente na frente ao vencer Seven Maresch, 2 a 1.
Na categoria até 90 quilos Eduardo Bettoni foi a escolha da comissão técnica e acabou perdendo para Marc Odenthal, por ippon. A decisão ficou para o único medalhista da equipe neste Mundial, Rafael Silva, o Baby. O oponente do peso pesado foi Andreas Töelzer, também bronze em Londres e que Baby já havia vencido ontem, na semifinal do individual. Mas, dessa vez, o alemão se saiu melhor.
"Não tem desculpa, é isso, ele me surpreendeu taticamente e o judô tem essa imprevisibilidade, não dá pra saber quem vai ganhar. Então não é questão de cansaço, ele também estava cansado, lutou bastante ontem. Foi uma questão tática e a gente também fica triste com esse resultado", lamentou Rafael.
"Sabíamos que não podíamos decidir no baby porque ali era uma bola dividida, uma luta muito dura, ganhou aqui, mas perdeu na Olimpíada. Tínhamos que chegar com o resultado definido ali. A luta que não correspondeu foi o peso leve até 73 quilos, ali era ponto certo nosso e ele simplesmente não lutou", explicou Ney Wilson.
Mas Ney Wilson reconhece que depois desse Mundial a equipe masculina precisa passar por um processo de reavaliação.
"Se não deu certo, então na verdade precisa ser reavaliado, discutido e realmente replanejar tudo o que está na equipe masculina. Não vejo porque ficar superpreocupado com isso. Acho que eles poderiam ter conseguido um resultado melhor, mas também vejo que são as circunstâncias da competição.
"É dar uma parada, estudar o que erramos e trabalhar. Da mesma forma que não dava certo no feminino e acabou dando", finalizou o coordenador técnico da Confederação Brasileira de Judô.
Na disputa feminina, a equipe brasileira sege viva na briga pelo lugar mais alto do pódio. Vai enfrentar na semifinal o time da Coreia do Sul.
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A primeira, e única, adversária da chave foi a Alemanha. Na primeira luta pela categoria até 66 quilos, Charles Chibana enfrentou Sebastian Seial, que levou uma punição dando a vitória ao brasileiro. Na segunda luta, Bruno Mendonça, da categoria até 73 quilos, teve como adversário Igor Wandtke e perdeu por um waza-ari. Na disputa seguinte, Vitor Penalber colocou o Brasil novamente na frente ao vencer Seven Maresch, 2 a 1.
Na categoria até 90 quilos Eduardo Bettoni foi a escolha da comissão técnica e acabou perdendo para Marc Odenthal, por ippon. A decisão ficou para o único medalhista da equipe neste Mundial, Rafael Silva, o Baby. O oponente do peso pesado foi Andreas Töelzer, também bronze em Londres e que Baby já havia vencido ontem, na semifinal do individual. Mas, dessa vez, o alemão se saiu melhor.
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"Sabíamos que não podíamos decidir no baby porque ali era uma bola dividida, uma luta muito dura, ganhou aqui, mas perdeu na Olimpíada. Tínhamos que chegar com o resultado definido ali. A luta que não correspondeu foi o peso leve até 73 quilos, ali era ponto certo nosso e ele simplesmente não lutou", explicou Ney Wilson.
Mas Ney Wilson reconhece que depois desse Mundial a equipe masculina precisa passar por um processo de reavaliação.
"Se não deu certo, então na verdade precisa ser reavaliado, discutido e realmente replanejar tudo o que está na equipe masculina. Não vejo porque ficar superpreocupado com isso. Acho que eles poderiam ter conseguido um resultado melhor, mas também vejo que são as circunstâncias da competição.
"É dar uma parada, estudar o que erramos e trabalhar. Da mesma forma que não dava certo no feminino e acabou dando", finalizou o coordenador técnico da Confederação Brasileira de Judô.
Na disputa feminina, a equipe brasileira sege viva na briga pelo lugar mais alto do pódio. Vai enfrentar na semifinal o time da Coreia do Sul.
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